A trupe dos emocionados do “novo rap”brasileiro
Emocionadíssimos.Assim podemos definir uma parte do “novo público” que frequenta as festas de Rap. Mas eles não freqüentam só estas. Vão à festas de rock, de reggae e eventualmente, arriscam um recital.
De classe média, estudaram nos melhores colégios particulares, grande parte já foi aDisney e hoje dedicam-se a fotografia ou a publicidade. Com suas câmeras Canon T2i,fazem fotos, tratam no Photoshop, vestem roupas xadrez – pic os punks e neopunks dos anos 1990 – e tentam Vips em todas baladas de Rap que rolam no centro de SP – especialmente na Augusta – afinal, eles não são meros admiradores. São fotógrafos, publicitários, webdesigners e sim, tem toooooodos os novos CDs e EPs lançados na cena paulista, afinal, são amigos do Leandro (é assim que chamam o Emicida). Sim, conhecem a família toda dele, deste a época da Cachoeirinha.
O Projota? Se trombam direeeeeto no Lauzane. Ah, com o Michel também. É, porque conhecem ele desde muito antes dele se tornar o MC Rashid.
Acostumados com sucrilhos no prato, nunca deram muita moral para aquele tal doidinho que agora é hype e que todos chamam de Criolo. Até acham legal a canção “Não Existe Amor em SP”, afinal, não existe mesmo, né? E ele tá no mainstream. É, tiraram até umas fotos dele no Studio SP durante o último show. Claro, sempre trombaram ele na rinha.
Adoooooram as batalhas de rimas e assinam todos os posts e até mesmo mensagens de celular com as # (hashtags).
É lóóóógico que são alternativos. Quem ousa dizer que não? Rap não é algo que mostra a rebeldia contra o sistema? Sim, são apaixonados pelas rimas que falam de amor.
Ele tem algumas rimas anotadas. Fez no metrô, no último sábado, quando tava indo pro rolê. É claro que vai cantar todas elas para a sua garota, que ele faz questão de rimar com aquela tarde paulistana, completa pela garoa.
Elaaaaaammmmaaa seu vagabundo. Claro que ele é vagabundo. É, ainda é sustentado pelos pais e mora nos Jardins, mas e daí? Quem disse que para ser do Rap precisa ser da periferia.
Não vê a hora de encontrá-lo e ouvir a rima nova. Ele tá até pensando em comprar uns beats e fazer um EPzinho em casa mesmo. É, dá pra vender a R$ 2 na balada. O Leandro começou assim, poxa.
Ah, mas é tão liiiindo ir à festas de Rap. Tem uns MCs tão fofos. Ela não vê a hora de sair da faculdade – claaarroo que faz humanas, adora, quer viajar, conhecer o mundo e tirar muitas fotos – e se encontrar com ele. Hoje é quarta-feira, dia de rolê pelo centro. Vão fazer o clipe dele. Vai ficar óóótimo. Todas as garotas deveriam namorar um cara do Rap. Eles são sensíveis, tem ideias, sabem chegar, sabe?! Tipo, tem senso crítico. E vão a outras festas também.
O quê? Afrika? Afrika quem? Quem precisa desse tal Bambaata, se o namorado faz rimas, ela é amiga dos MC’s Tops, e tem uma câmera que faz fotos liiiindas. Se enxerga!
*Jéssica Balbino é jornalista, escritora, assessora de imprensa e trabalhadora da cultura Hip-Hop
O site Massala Diversidade Cultural dá espaço e preserva a livre opinião, desde que construtiva. Comentários ofensivos ao colunista e/ou ao site serão deletados.
51/50
Setembro 21, 2011
MUITO BOOOOOOOOOM
bomanigriot
Setembro 21, 2011
Falou tudo se antes o Rap era raiz hoje ele é somente objeto de afirmação de pessoas oportunistas!
Vamos se ligar a mudança só depende de nós!
Magneto
Setembro 21, 2011
muito bom texto! reflete a real…
DJ Heliobranco
Setembro 21, 2011
Nosso País é notoriamente peculiar pela falta de memória, natural que não saibam nem quem é o padrinho do Hip-hop, já que o “pai” é Kool Herc….não é o Kool & THe Gang nem algum creme dental…juventude manipulada é isso aí…o lado positivo é que de alguma forma, o rap mantém um publico cativo que consome seus produtos….
Duda Rangel
Setembro 21, 2011
Parabéns pelo texto, Jéssica. Abraços, Duda.
Cenas Que Curto
Setembro 21, 2011
O que eu pude entender, é que a Jessica procurou falar sobre o pessoal ouve Rap sem sentir o que ele realmente é, ou melhor, sem sentir o Rap. Ouve os rappers sem querer saber como a cena surgiu, sem respeitar as origens dessa linda cultura. Rap é arte, é cultura, é amor, é paixão, é respeito.
É importante os rappers venderem os CDs, mas de que adianta venderem pra gente que só compra pra estar “na moda”???
Cenas!!! (Luanda-Angola)
Mamuti NusCorre (@MamutiNusCorre)
Setembro 22, 2011
Carai machadada na mulêra. como diria o “tal doidinho”
Guss
Setembro 22, 2011
É foda essa parada… aqui no sul ta cheio de “A rua é noiz” que escuta sertanejo !
Nando Tau (@nandotau)
Setembro 22, 2011
Tá falando de Floripa né? Infelizmente tá cheio aqui!
Euler Notah Carmo
Setembro 22, 2011
Eu frequento as festas de rap desde 1995, hoje em dias nas pouquissimas vezes que eu tenho coragem de sair eu me sinto um estranho no ninho, fico pensando “meu até póuquissimo tempo atras falavam que rap é música de maloqueiro, de favelado” as vezes parece que estão tirando algo que é nosso, caiu na moda de vez eles querem fazer parte mas não entende que o rap nunca foi somente um estilo musical, é uma cultura um estilo de vida, pergunte a essa molecada o que é o hip hop, pouquissimos sabem a resposta, pergunta quem é afrika bambaataa, kool herc, sabotage, não sou preconceituso, mas tenho uma opinião muito bem formada, me desculpe mas não consigo aceitar essa nova geração o que fizeram com o rap….. VOLTA PRO SEU CONDOMINO FILHO DA PUTA!
Leonardo Brito
Setembro 22, 2011
Ai Dom sei bem o que você está falando tá ligado. Por exemplo, uma vez eu fui em um show do MV Bill, com abertura do Brown e o Emicida aqui em Sampa, no Estúdio Emme – Tudo bem que o local é pra Boy, mas mesmo assim o show estava relativamente caro, mas eram os padrões do local, até ai fmz!
No entanto, quando vi o público que iria entrar, até desanimei… Era um desfile de quem era mais BOY. Celulares de última geração, tênis Nike importado e tudo que seu papai poderia comprar, tendeu?!
Suave mano, o boy não tem culpa de ter nascido rico, mas tem culpa, para mim, de ser mesquinho e egoísta e achar que seu pai pode te liberar de qualquer merda, tá ligado! Nem todos jovens que tem dinheiro são assim, mas a maioria fortalece essa fama!
Dentro do show os caras fizeram tudo menos entender o que os cantores diziam…
Mas ai Euler e para todos aqueles que entendem qual é a real do RAP. “Só quem é de lá sabe o que acontece…”
iranmnr
Setembro 22, 2011
isso mesmo jessica realidade nas palavras sempre….
tamuh juntooo
@iranmnr
Hélio Alencar Benedito
Setembro 22, 2011
caramba jessica!! arepiei dos pés a cabeça com esse texto!!! muito bom!! parabéns!!
Guilherme Oliveira
Setembro 22, 2011
Bom texto. Apesar de não achar nenhuma solução relevante para tal caso, até por que é fácil só reclamar, não é? Acho que você, Jéssica, já deve ter visto muitas pessoas reclamando do Rap, o momento que se encontra hoje e não dizer nenhuma solução, assim, como seu texto… Enfim, preconceitos sempre existem, antes era por parte de quem não fazia parte do Rap querer criticá-lo e criticar as pessoas envolvidas, de uma forma tão grotesca, hoje vejo que são as próprias pessoas de dentro do Rap. Aliás, se as pessoas tem condições suficientes para viverem bem, fazerem o que gostam, até por “modinha”, por que não deixá-las? O Rap tem que atingir pessoas que não tem feijão no prato e fazer com que busquem alternativas, criticando muito a democracia atual, governo, para que também possa atingir as pessoas que estão lá em cima , até por que quando os de baixo se movem, os de cima caem no chão! Emicida, Projota, Criolo… todos estes utilizam as redes sociais pelos seus celulares que barato não custou. Até tempo atrás vi um video que um deles usava um Tablet para ler suas rimas enquanto gravava. Como querem atingir a classe baixa fazendo isso? Incentivo ao consumismo, sem dúvida… Sonegando direito das maiorias e criando uma situação de domínio e exploração para com o Rap, no todo. Então, reveja mais a situação e tente criar uma solução para o seu ponto de vista. Desde já, grato! http://soundcloud.com/demenoresdms
Marcelo Dopi
Setembro 22, 2011
As mudanças com o tempo são naturais, agora a falta de respeito com a cultura é inadmissível. Sejam bem vindos todos e todas que quiserem fortalecer o verdadeiro HIP HOP, valorizando-o pelo seu teor de contestação social e racial a fim de consolidarmos uma sociedade onde o dinheiro não mais valha do que vidas humanas. Saúde.
Rodrigo Souza
Setembro 22, 2011
Perfeito o texto.
Veja bem, não tenho nada contra a nova geração do Rap (tem gente que coloca o Criolo nesse barco) e acredito que é importante diversificar, ter o Rap de protesto, de festa, etc…
Mas estou totalmente de acordo com o Euler, na última festa que eu fui, tinha duas minas combinando uma viagem pra Europa, entre outras futilidades. Também me senti um estranho no ninho, mesmo acompanhando a cultura desde 96.
O Rap é estilo de vida, e não mais uma modinha.
Nando Tau (@nandotau)
Setembro 22, 2011
Jéssica, sem palavras pra você. Ótimo texto, quem é de verdade entendeu o que você escreveu. Parabéns!
Thaís Vazquez
Setembro 22, 2011
É certo uma pessoa de classe humilde ser olhada diferente em um shopping de alta classe, pois não usa roupas de griffe ou algo parecido?
Porque é certo discriminalizar pessoas diferentes?
O RAP é uma música de protesto que abomina o PRECONCEITO e o RACISMO.
Sendo assim, NÃO devemos exerce-lo.
O RAP nasceu para ultrapassar fronteiras e alcançar TODOS os lugares.
Deviamos estar felizes pela nova proporção do RAP.
E a mídia devia INCENTIVAR novas tribos a ouvir RAP.
Não se faz RAP para alguns, se faz RAP para o mundo.
Não diga quem ou aonde pode-se escutar o RAP, isso são opnioes particulares e não sua essencia.
Textos como esse incentivam o preconceito e indiretamente a violencia.
Onde esta a Responsabilidade Social da Midia?
Quem escuta RAP, não pode gostar de rock?
o RAP não é limites, pelo contrario é a quebra de barreiras
Viva a diversidade, aprenda a conviver e usufruir dela.
E o mais importante, não contamine pessoas com ideias mediocres.
Pq se preocupar com roupas ou quem sao seus pais, isso sim é futil
Leonardo Brito
Setembro 22, 2011
Ai pesado essa reflexão Jéssica, mas totalmente necessária, vou imprimir esse texto e distribuir para essa leva que acha que entende as letras de Rap. Lógico só se eles colarem em shows nas minhas áreas – Favelas, campo de terra e palco improvisados dentro da periferia, pois se forem em outros picos, deixo no gelo, pois lá si pá, é o lugar deles.
Outra coisa mano, vou indicar um vídeo do Afrika Bambaataa que diz muito para mim quando os conheci no balanço rap (105,1-FM) a muito tempo atrás – http://bit.ly/afrikabambaataa – Esse rap indica o realidade de uma comunidade, a negra e porque também não, o pobre marginalizada! É loko demais ver a interação do público com os cantores no palco, demonstra também a origem dos b-boys e b-girls, tá ligado!
Como o Criolo mesmo fala na música “Grajauex” e o Racionais, Sabotagem, GOG, De menos Crime, RZO, Z’África Brasil e outros, que já incitaram em suas canções, que o pobre, o favelada, o periférico também quer conforto, não tem erro em almejar esses prazeres materiais. Mas o ideia que fica para mim deles, é que isso não tem que ser o objetivo maior. Temos sim que correr atrás, mas sempre podendo preservar nossa cabeça erguida.
Sobre os novos Mc’s acho que eles estão, sim, exaltando valores em suas músicas que fogem da realidade da periferia, não rola de mostrar que o Nike, Adidas, Iphone, Tablets são bons, se o cara dentro do subúrbio não consegue oportunidade de um trampo!!! “Antes de exaltar a glória veja se os seus semelhantes estão do seu lado” – Autor desconhecido.
Os Playbas não entendem que: “A favela é cidade, como a cidade é favela. Tire a favela e você para a cidade” – AF Rodrigues – Complexo da Maré (RJ) – Isso que dizer para mim que não adianta, os novos Mc’s e ouvintes da música Rap, irem no show e terem decorados bem a letra, se o sentimento expressado e o que foi ouvido não tiverem relacionado aos problemas urbanos e com a periferia, a quebrada, a comunidade que lutar diariamente por uma condição melhor de vida.
Para encerrar ouvi ai – http://bit.ly/kljay_ensina
Jéssica Balbino
Setembro 22, 2011
Gente, obrigada pelos comentários.
Que fique claro que eu não tenho absolutamente nada contra os meninos: Emicida, Rashid e Projota – adoro o som deles, sou fã, acompanho o trabalho e já tive, inclusive, oportunidades de entrevistá-los. São pessoas ótimas e que fazem um som de altíssima qualidade. Defendo, sim. E eles me representam, sim.
Ah, e óbvio que não tenho nada contra o Criolo. Quem acompanha a coluna sabe que eu já falei dele aqui várias vezes e defendi o som, a postura, etc.
Não tenho também NADA CONTRA o rap atingir a classe média, a classe rica, os boys, etc. Acho que é ótimo isso acontecer. No entanto, como disse o Nando Tau, quem é de verdade entendeu o texto e o que eu quis dizer.
Tenho TUDO contra quem não se informa, quem ignora as raízes, quem menospreza nossos criadores. Não falo de pagar pau, mas de respeitar e de não deixar morrer.
Fica a dica, certa. E sim, tenho contra as emoções afloradas de quem se propaga amigo dos MCs Tops (e muito talentosos), mas que querem fazer rap por atacado e ignora as raízes.
14bis
Setembro 23, 2011
agora voce imagina o que seria dos mcs sem esses emocionados ? fica a dica . pa faze rap é necessario dinheiro e o povo fodao fiel do rap que se diz os maloka nao consome porra nenhuma
Leonardo Castro
Setembro 23, 2011
Jessica, parabéns pelo texto. Você conseguiu traduzir o sentimento de tantos que hoje se encontram aflitos por essa situação. Para entender fielmente essa ideia, é necessário ter como premissa o fato de que, para muitos meninos e meninas da periferia o rap é a única palavra de esperança que é possível ouvir, é o combustível da luta diária, é a vigança manifestada por aqueles que dão vozes aos sentimentos mais instintivos que possuímos, e, por ser assim, acaba por nos purificar. É nosso amuleto.
Por isso, aflige imaginar que um dia esses meninos e meninas possam perdê-lo, o rap.
Mais uma vez, meu sincero parabéns pelas ideias expostas!
—
ps.: acho que já vi um texto seu no O Menelick 2º Ato (4ª edição). salvo engano, me entregaram em um show do parteum.
Euler Notah Carmo
Setembro 23, 2011
É cada um no seu quadrado, respeito opiniões, mas tenho o direito de ter a minha, sou preconceituoso sim, não sou perfeito, não falo pra agradar, tenho direito de naum qrer essa pessoas q estão transformando algo que é acima de tudo uma cultura, em algo totalmente diferente da idéia inicial, tem as suas raras excessões, mas percebi q ficando em casa e melhor q ir nas festas atuais.. A RUA AUGUSTA É NÓIZ!
André
Setembro 23, 2011
Concordo com boa parte de seu texto, Jéssica. Acho que muita gente que escuta rap hoje em dia nem sabe de onde veio e nem quer saber, realmente.
Eu estudei em colégio particular e sou formado em publicidade (irônico, não?!), porém, em meados de 98 conheci o rap, o skate e aprendi a rimar na periferia da zona leste, onde meu pai trabalhava. Foi uma paixão instantânea e resolvi me aprofundar no tema e conhecer suas raízes. E com certeza, naquela época era outra realidade e o discurso do rap era bem diferente.
Mas ou menos entre 2000 e 2001, o Kamau e o Sagat lançaram o Consequência e mais alguns grupos começaram a surgir como Ascendência Mista, Elo da corrente, Mzuri Sana e etc.
O discurso diferenciado e mais articulado destes grupos, até então intitulados “undeground”, geraram diversos comentários do tipo: “ Eu não entendo isso aí, é rap de playboy!”ou “ Rap tem que falar de sofrimento, isso não é rap!”.
Enfim, depois do boom (se é que posso dizer que foi isso) que estes grupos tiveram, muitos deles foram se extinguindo aos poucos.
Não havia mais lançamentos, os shows estavam escassos e os mcs mais ainda! Durante mais ou menos 3 ou 4 anos a escassez perdurou, até o Non Ducor Duco ser lançado e revitalizar a cena. Muitas revistas comentaram o disco, entre elas a Rolling Stones, que classificou o disco entre os top 20 nacionais.
No ano seguinte, chegaria ele, o Emicida, com sua fama de batalhas já estabelecida, rimas cabeludas e a tão aclamada mixtape. Um moleque nada bobo, que devido ao seu contato com a publicidade e publicitários, mostrava um talento que ia além de rimas.
Sua habilidade empreendedora em se divulgar através de redes sociais, informativos, slogans, promoções e vídeo clipes o destacou na cena e fez com que sua música atingisse ouvidos de pessoas que nunca tinham olhado para o rap.
Um público-alvo que pode não ter absorvido a essência do hip hop, mas com certeza absorveu a profundidade das letras do Leandro.
Sim, é revoltante ver patricinhas cantando o som do Criolo sem nem saber de sua enorme contribuição para a cultura ao criar a Rinha dos Mcs.
Porém, se observarmos, atualmente o rap não é nem de longe o som mais escutado na periferia, perdeu seu lugar para o funk já faz tempo. Simplesmente viraram as costas pro rap e saíram andando.
Ou seja, como o mano disse ali em cima, os maloqueiros não consomem porra nenhuma e infelizmente (ou felizmente) quem colocou o hip hop em destaque e que o sustenta hoje em dia é a classe média.
E na moral, eles cantam o progresso, pois quando mostram tablets em seus clipes também mostram que é possível evoluir. Eu vejo como uma espécie de incentivo para o povo!
tracycaetanocy
Setembro 23, 2011
demais!
Jéssica Balbino
Setembro 24, 2011
André, vc entendeu tudo !
Dréds
Outubro 5, 2011
UM CHUTE NA CARA DOS “A RUA É GLOSS”!
v.a.t.o 1980
Outubro 24, 2011
ehhehe pedrada…. fala o que né …
Loko do Cerrado
Janeiro 17, 2013
Esse ‘Afrika quem?” me lembrou um comentário que vi em um blog de rap quando o Dr. Dre lançou seu clipe mais recente o “I Need a Doctor” com participação do Eminem:
“Até que esse tal de Dre aí que tá cantando com o Eminem mandou bem na parte dele…”
Imagino que esse ‘fã de rap’ não sabe o nome de nenhum dos que aparecem no início do clipe quando ‘esse tal de Dre’ tava lembrando do começo de tudo: NWA, Eazy-E, etc…
Ainda bem que sou da época em que o “Afrika quem? e esse tal de Dre” eram conhecidos!
Excelente texto!